Dois exemplares, das árvores mais lindas do Minho, Japoneira e Oliveira
Devemos lembrar, que todos dependemos da Natureza para sobreviver. Defender a Natureza, é um dever e uma responsabilidade de todos nós.
Árvores
Horas mortas? Curvada aos pés do Monte
A planície é um brazido? e torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro e giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Esfíngicas recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações almas que choram,
Almas iguais à minha almas que imploram
O vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
_ Tambem ando a gritar, morta de sede,
pedindo a Deus a minha gota de água
Florbela Espanca
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