“Era uma vez”
A minha Lista de blogues
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FIMHá 10 anos
sábado, abril 30
Cândida
“Era uma vez”
sexta-feira, abril 29
História de encantar
Tchau, passarinhos!
Boa sorte!
quinta-feira, abril 28
Da minha janela
terça-feira, abril 26
segunda-feira, abril 25
Abril
Começaram a partir desse dia, tempos de alguma agitação, mas também de grande esperança. As emissoras de rádio passavam muita música de intervenção. Os partidos que começavam a formar-se, entregavam propaganda, com palavras então desconhecidas para muitos como fascismo e comunismo.
Os salários aumentaram e tudo parecia estar bem até ao ano seguinte, ao chamado Verão quente de 1975.
domingo, abril 24
Ressurreição de Jesus Cristo
sábado, abril 23
Sábado de Aleluia
Foi no desejo de mudança e de limpar a alma, que limpei também mais a fundo a minha casa. A casa é um reflexo de mim. Por isso lavei janelas carpetes e cortinados, revistei gavetas, arrumei armários e roupeiros.
No Sábado de Aleluia preciso meditar acerca do meu sepulcro e ter a coragem de pensar e agir com mais esperança e o coração confiante.
Na sua paixão e morte, Jesus trilhou o caminho da humilhação, foi rebaixado ao extremo, mas jamais deixou de estar consciente da sua dignidade divina.
Ressurreição quer dizer levantar-se sempre de novo. Ressurreição significa que creio estar acompanhada do Ressuscitado enquanto caminho.
quinta-feira, abril 21
Quinta-feira Santa
quarta-feira, abril 20
Pássaros do Céu
Mateus 6,26
terça-feira, abril 19
Semana Santa
Nesse instante oiço uma voz atrás de mim. Encostada à bancada, uma idosa acena com um prospecto e diz;”Olhe, trouxe para si da Igreja”. A referida senhora, disse-me à dias, em jeito de desabafo. “Eu não sou feliz”. Quando lhe perguntei. Porquê? “Não sou feliz porque não sei ler. Se soubesse ler, era feliz”.
Segurei o prospecto que ela me estendeu, li alguns parágrafos que o tempo não deu para mais, olhamos uma para a outra, sorrimos e exclamamos em simultâneo. Que lindo!
segunda-feira, abril 18
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Este Sítio, é de grande utilidade pública. Hoje em dia embora a água continue a correr na fonte cristalina, o espaço circundante parece estar triste. Talvez sinta a falta da vida e animação de outros tempos.
Quando não havia água canalizada, todos vinham buscar água à fonte Quase sempre eram as mulheres encarregadas também dessa tarefa. Colocavam as rodilhas para não se magoarem e melhor apoiarem o cântaro. E seguiam carreiro acima, com os braços pendentes os cântaros soltos em cima da cabeça, às vezes inclinados, mas não caíam.
Quando chegava Setembro a água corria com menos abundância, o que obrigava a fazer fila para levar para casa o líquido precioso.
Era uma delícia ficar por ali distraída a ouvir as conversas dos adultos. Só acordava, quando ouvia a voz grave da mãe que chamava por mim lá do alto. Ó... não trazes a água? Colocava o pequeno cântaro ao ombro e seguia apressada ribanceira acima.
O tanque não tinha coberto. As mulheres que lavavam roupa se começava a chover cobriam a cabeça com o avental e iam a correr abrigar-se debaixo de um carvalho grande que existia próximo.
O trabalho de lavar roupa é difícil sobretudo no Inverno quando as temperaturas baixam. Felizmente, inventaram as máquinas de lavar.