A minha Lista de blogues

terça-feira, junho 25

my special prayer***percy sledge***(ave maria)


Hoje acordei a ouvir esta melodia dentro de mim


segunda-feira, junho 24

Em noite de São João


Nesta noite especial
Festejar a tradição
A cheirar a manjerico
De martelinho na mão

No céu, a lua a brilhava
Mais parecia um balão
Fiquei-me pela janela
Meu amigo S. João

 

domingo, junho 23

O vento manso a passar

Gostamos tanto das flores,  que resolvemos lá voltar
 
Trouxemos margaridas e algumas vizinhas que estavam ao lado a olhar



Debaixo  da árvore,  a descansar, sentindo o vento manso passar, vi ao longe, uma mulher madura, modesta, desapegada, ao longo da estrada, caminhando devagar.

sexta-feira, junho 21

Solstício de Verão

 Fomos celebrar o primeiro dia de Verão junto da natureza.
O monte estava lindo, carregado de flores

Aproveitamos e trouxemos os ramos que caíram das arvores, para assar as sardinhas em dia de S. João

domingo, junho 16

Ding dong


segunda-feira, junho 10

Dia do Anjo de Portugal

Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça





sábado, junho 8

Resgate

 Esta semana, encontrei na garagem o velho rádio, triste e abandonado.  Durante muitos anos, foi um bom companheiro, por essa razão resolvi recupera lo. Apresentou-me o famoso quarteto de Liverpool e muitos outros. Deu-me a noticia sobre o 25 de Abril, da guerra dos seis dias, dos escândalos na Casa Branca que envolviam o presidente Nixon. Enfim, com generosidade, mesmo quando lhe chegava a roufenha, lá ia abrindo os meus horizontes tocando as musicas e dando as noticias que podia.


A ventoinha, além de ser funcional, é digna de respeito, lembrança do tempo colonial.
Também foi recuperada, ainda vai dar seu jeito, em dia mais estival.
 


Nunca poderemos esquecer, do esforço dos cientistas, que tornaram tudo possível.
Pierre e Marie Curie, numa antiga cocheira,  trabalhavam as substâncias radioativas sem qualquer protecção.
Fizeram a descoberta do radio e o dinheiro do Premio Nobel foi usado para pagar as dividas contraídas para o tratamento do minério durante a investigaçaõ

segunda-feira, junho 3

Jardim da Primavera

Fui ao jardim da primavera
Antes do verão chegar
Quando o verão vier
E o tempo aquecer
As flores vão-se queimar
 
 
 
 

Sincronicidade

Em muitos episódios da experiência humana, é provável que a provação te bata à porta.

Não te aflijas. Recebe-a com serenidade e bom-ânimo.
Por mais grave a situação, não te precipites com decisões na base da insegurança.

Estuda o desafio que as circunstâncias te lançam em rosto.

Sobretudo, não emprestes qualquer traço sinistro às dificuldades que se te apresentem.

É possível te vejas sob o peso das chamadas “opiniões gerais”.

Entretanto, nem todas as manifestações das “opiniões gerais” se harmonizam com a realidade.

Asserena-te e ora, preparando-te para os esclarecimentos necessários, que surgirão em momento oportuno.
*
Não admitas a ansiedade por mentora de tuas resoluções.

Ainda mesmo que todos os itens da luta em que te encontras, sejam formulados pelos outros, contra o teu modo de agir e de ser, guarda a consciência tranquila e não temas.

É possível que todas as opiniões em derredor de ti se façam contrárias, entretanto, conserva a paciência e espera por Deus, porque a opinião dos Mensageiros de Deus pode ser diferente.
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Emmanuel
Chico Xavier
 
Em qualquer sitio em qualquer lugar, Alguém quis que eu lê-se o que estava a precisar ler.
Abri o computador à procura de outra mensagem
E foi esta que apareceu para eu ler
 
É a prova de como estamos todos ligados e umas  pessoas nos levam a outras

sábado, junho 1

Dia da Criança


Num planeta cinzento, uma pequena pastora andava pelos montes a vaguear, procurando bons pastos para o rebanho  alimentar. Atrás de si, andavam dois leõezitos a farejar, a quem tinha dado emprego para as ovelhas guardar. Os leões, preguiçosos, refilões, não valiam dois tostões, volta e meia passavam-se dos miolos, levavam tudo aos encontrões. Pouco faziam, de cabeça deitada nas patas dianteiras, a maior parte do tempo só comiam ou dormiam. Um certo dia, depois do estômago abastecer, não se aperceberam do mostro enorme que subia a montanha para os comer. Encandeado pelo sol, o leão que estava a guardar, nem teve tempo de se queixar. Ao ouvir o estrondo das mandíbulas do dinossauro a mastigar, a pastora veio ver o que se estava a passar. Que espanto, ao confirmar, que o amigo leão mesmo sendo rei, não se conseguiu safar. Sem mais tempo para pensar, ordenou ao rebanho, para na gruta entrar. Com o dinossauro atrás de si a estrebuchar, correu serra acima para se salvar. De local seguro, já se estava aproximar, foi obrigada a estacar. Uma serpente, com uma bolsa de veneno para espetar, estava no caminho por onde tinha que passar. Impossibilitada de recuar, ofereceu-lhe uma flor que levava na sacola das mais lindas acabadas de apanhar. Colocou a flor em direcção ao nariz, com diplomacia lhe diz, que a achava muito bela, não lhe assentava bem essa história que a maldiz. Para o Criador, tinham o mesmo valor. Para quê tanto rancor? Arrependida a serpente, começou-se a desculpar, confessou ter sido enviada por uns malandros que a andavam a enganar. Com as lágrimas a rolar, aproximou-se da pastora para ver se lhe podia perdoar. Nesse instante, o dinossauro, massa bruta, sem capacidade para pensar, já se estava aproximar.
A pequena pastora, não podendo rastejar, atirou-se para uns penhascos a gritar, desesperada sentindo as pedras debaixo de si resvalar.
Os anjos, lá no alto a observar, começaram-se a chatear, já não estavam a gostar. Encheram-se de compaixão, apontando-lhe uma nuvem que nesse instante ia a passar. Salta para dentro dela, disse-lhe uma voz branda que tinha percorrido os céus para a salvar. Com o coração a cantar, a pastora, lá foi toda contente na nuvem a passear. Acenou à serpente que andava por entre os penedos a rastejar prometendo-lhe um presente quando pudesse regressar.

Dentro da nuvem, duma brancura sem par com o vento a empurrar, a pastorinha sentia-se tão bem como se braços divinos a estivessem a embalar. Antes de se deitar num monte de algodão que das paredes tinha andado a retirar, lembrou-se de espreitar, para ver o rebanho que fora forçada abandonar. Ao fundo do vale, pontos brancos, outros mais pequenos a saltitar lá andavam a rapar. O leão, que conseguiu escapar, estava em cima dum penedo, majestoso a controlar. O dinossauro, com vontade de a matar, caiu pela ribanceira, já se encontrava a penar.

Sentindo o sono chegar, deitou-se devagar, sentindo-se um grão de poeira no universo a flutuar . A nuvem seguia devagar, mas, foi perdendo ar, pelo buraco que lhe fizera para espreitar. Quando num prado verde se foi poisar, houve um leve trovejar, o algodão derreteu, obrigou-a a acordar.

Que desculpa iria dar, disse para os seus botões, caindo em si devagar. Se fosse contar, o sofrimento que foi obrigada a passar, quem iria acreditar? O melhor seria calar.
Quando chegou a casa, antes de entrar, foi ver se o rebanho se tinha recolhido como era de esperar. Fez uma festa ao leão pelo seu comportamento exemplar. Empurrou a porta, devagar, o fogo na lareira estava a crepitar, os pais estavam à sua espera, sorriram felizes, por ver a filha chegar.

Filomena Magalhães