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sexta-feira, março 30

Concerto de Ramos 2012- Igreja Nova de S. José-Fafe


No final do Tempo Quaresmal, a vivermos já o espírito da Semana Santa, a comunidade de Fafe paróquia de Santa Eulália, teve a oportunidade de assistir a um concerto de Ramos na Igreja Nova de São José, interpretado pela Sociedade Filarmónica Fafense-Banda de Golães. Os elementos que integram a banda, são na sua maioria jovens músicos, que de forma tão nobre celebraram o Dia Mundial da Juventude assinalado em Domingo de Ramos.


Da sua terra Natal
Veio a Jerusalém
P`ra celebrar a Passagem
A Páscoa da antiga Lei

Crianças homens mulheres
Todos viram sua Luz
Pelos caminhos e montes
A todos saudou Jesus

Já no fim da viagem
Teve um pressentimento
Que o iam condenar
Ia ser grande o tormento

Ainda pediu ao Pai
Se lhe podia valer
O Pai deu-lhe livre arbítrio
Liberdade para escolher

Entregou e deu a vida
Para salvar a gentalha
Melhor tivesse fugido
Pois não lhe serviu de nada

F.M.


Chegou a Semana Santa
Tempo para renovar
Aproveitar a passagem
E também nós embarcar
 Deixar águas revoltosas
Ir procurar outro mar
Com águas limpas e calmas
Nelas me purificar
 Para poder habitar
O Deus a quem tanto amo
E assim rejubilar
 Quando o barco acostar
Irei abraçar os anjos
Que me andam ajudar
F.M.

terça-feira, março 27

Dia do Teatro


Estreei-me no teatro
Na escola Industrial
Fazia de cordeirinho
Numa peça de Natal

“Vêm cordeirinhos mansos
Corações cheios de amor
Dão a lã para aquecer
O menino salvador”

Anos depois fiz teatro
Voltei a ser aprendiz
Depois do Brando dançar
O último tango em Paris

Era um grupo muito giro
De gente muito animada
Existiram paixonetas
Mas nunca deram em nada

E dançávamos slows
Música anos setenta
Só de o sentir tão perto
Eu já ficava contente

domingo, março 25

III Jornadas Literarias de Fafe- As Palavras e o Tempo

Teatro- Cinema-Espectáculo “AS PALAVRAS E O TEMPO”
Escola de Música José Atalaya
Encerramento das JORNADAS LITERARIAS 2012 o maior Evento Cultural do ano em Fafe.
Estas grandiosas Jornadas Literarias, as maiores de sempre, decorreram de 9 a 24 de Março e tiveram a participação do município, escolas, associações, freguesias e a população em geral.
O ponto alto das Jornadas teve lugar no dia 18 de Março com o evento cultural “A VINDA DO REI D. CARLOS A FAFE” – Grandiosa Mostra Etnográfica “A MEMORIA E A ALMA”

As Jornadas Literárias
Trouxeram animação
Levar a cultura ao povo
É uma grande missão

No pavilhão multiusos
Crianças deram as mãos
Celebraram a memória
Da nossa navegação

Na biblioteca de Fafe
Um homem fez confidências
Alegrias e tristezas
E algumas reticencias

No dia 15 de Março
Na Igreja de São José
Mais um homem de palavras
A cultura, é muito nobre
Digam lá, ou não é?

A vinda do nosso Rei
Nós vimos representar
Das terras de Montelongo
Todos vieram saudar

Depois do Rei se deitar
Todos foram festejar
Pelas ruas, pelas praças
Bailar até se cansar

Filomena Magalhães

sexta-feira, março 23

Misericordia de Fafe-150 Anos a Servir

Em 23 de Março de 1862 era fundada a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Fafe tendo os respectivos Estatutos sido aprovados por carta Régia de D. Luís I do mesmo ano.
No decurso da década de 1850, o país atravessava uma grave crise na problemática da saúde. No nosso concelho não existia qualquer estabelecimento hospitalar para atendimento e tratamento de doentes. Foi nessa altura que o médico Dr. Miguel António Soares, sensibilizado para este grande problema incitou e convenceu o seu filho abastado e influente comerciante com interesses em Fafe e na cidade do Rio de Janeiro, a que promovesse junto dos seus compatriotas residentes na cidade do Rio de Janeiro, uma campanha de angariação de fundos para a construção de um hospital na nossa terra e teve êxito. Promoveu e liderou uma comissão de fundos. Por sua vez esta comissão nomeou outra, denominada Comissão Edificadora do Hospital. Dessa comissão recebeu também para além dos fundos já obtidos, a garantia de que construído o hospital seria entregue a uma Irmandade que o ficaria a administrar e dirigir.

Ao Sonhar

O Pe. Feitor Pinto falava do seu encontro algures com Pedro Abrunhosa e da importância da música e a mensagem que pode transmitir.
Gosto de ouvir o P. A. mas hoje que estou de........ E c…… não muito, mas Q B resolvi puxar a fita atrás e anestesiar o pensamento a ouvir os Archive em Again.
Ao sonhar o grande amor
Que surge sempre do nada
Vontade de ir atrás dele
Transformar-me numa fada

Volta e meia dou comigo
Lá continuo a sonhar
Onde andará meu amigo
Pode estar pra lá do mar

Abro a janela espreito
Até a vista alcançar
Passa a vizinha e diz
“Mulher pra onde estás a olhar?”

Onde andará meu amigo
Que está a demorar
“Dorme.” Diz ela. “Descansa
E continua a sonhar

Filomena Magalhães

quinta-feira, março 22

Anoitecer

Lá fora era o burburinho
Do mundo a borbulhar
Perto brincavam crianças
Ao longe cães a ladrar

Para lá de Guimarães
Estava vermelho ao mar
Em outros tempos diziam
Estão velhas assoalhar

Voava mundos distantes
O crepúsculo descia
Antes de vir o luar

Estava nesse sossego
A luz bateu-me no rosto
Fui obrigada acordar

quarta-feira, março 21

Dia Mundial da Poesia


Gosto muito de vos ler
Florbela e Sofia
Sois estrelas cintilantes
No mundo da poesia

Trabalhaste muitas frases
Através do pensamento
Só entram dentro da alma
Porque têm sentimento

Florbela é um hino de queixume
Não consegue ser feliz
Triste termina com tudo

Sofia mais virada para o mar
Escreveu prosa e versos
Gostava de navegar

terça-feira, março 20

Rouxinol


O rouxinol se ouvia
Morava eu em outra casa
Ao construírem a estrada
O silvado foi embora
Foi-se embora a morada

Também eu mudei de poiso
Vim pra mais perto do céu
Ir a Fafe é a descer
Vim para perto dos montes
Que me viram a crescer

Não é que em noite de insónia
Fui espreitar o luar
E lá uns metros acima
Me veio cumprimentar

Sorri para mim e disse
Que bem que cantas amigo
Alagaram-te a casa
Vieste morar comigo

Filomena Magalhães

segunda-feira, março 19

Dia do Pai



 Quando corria e saltava
De ti me estava a lembrar
Estava em falha contigo
Faltava-me assinalar

O nosso querido pai
Seja António ou João
Esteja vivo ou morto
Trazemos no coração

Não fiques triste comigo
Não levei flores nem velas
Ando sempre atarefada
Sempre à volta das panelas

Tenho muito que fazer
E já não sou rapariga
O tempo de que disponho
Não dá para tanta vida

Os livros que quero ler
Leio aos poucochinhos
O sono leva-me logo
A sonhar com os anjinhos

Meu bom e querido pai
De ti eu tenho saudades
Desejo-te tudo de bom
No meio das Divindades

DIA DO PAI


S.José
 
São José trabalhador
Pai amigo de Jesus
Trabalhava na madeira
Madeira se fez a cruz

 Iam ao monte buscar,
Lenha p`ra trabalhar
Traziam toros ao ombro
Lá pela sétima hora
Fartavam-se se suar

 Com os ramos mais pequenos
Vinha o jumento atrás
Se o carregassem muito
Logo ficava a rosnar

 São José educador
Trabalhava e ensinava
Ao fim do dia cansados
Sentavam-se frente à casa

 Faziam contas à vida
Apontavam numa loisa
A Mãe chamava de dentro
Venham comer qualquer coisa

 Assim corriam os dias
Do rapaz simples, humilde
Só queria ser do Pai
Não queria nada disto


DIA SE S: JOSÉ NO LAR
 
Da Santa Casa de Fafe
Foste sempre padroeiro
Através das gerações
Começou nos brasileiros

 Glorioso São José
Hoje te fomos saudar
Com nossos queridos Seniores
A Santa Missa cantar

 Prepararam o espírito
Comunhão Extrema Unção
Ficam todos consolados
A seguir à refeição

 Recostados nas cadeiras
Vão passando pelas brasas
Vem merecem o descanso
Pois já trabalharam muito
Nas lavouras e nas casas

Filomena Magalhães

domingo, março 18

Grandiosa Mostra Etnografica "A MEMORIA E A ALMA-Evento Cultural"A VINDA DO REI D.CARLOS A FAFE"










































Fografia:
Filomena Magalhães

III Jornadas Literarias de Fafe-Evento Cultural"À volta das Caravelas"

Dia 9 de Março, Pavilhão Multiusos No Séc. XV, os descobrimentos portugueses mostraram ao mundo a grandeza e o engenho de Portugal. Os séculos passaram… As caravelas perderam-se na bruma… E o império se desfez." O Pavilhão Multiusos de Fafe irá assistir ao reerguer da história num grandioso evento cultural, onde o real e o imaginário se abraçam. Num recinto condignamente engalanado para a ocasião, o público assistente terá o privilégio de presenciar A VOLTA DAS CARAVELAS, conduzidas pela ousadia e mestria de mais de 1500 crianças e jovens, através de um mar a cheirar a música. Ao ritmo certo das caravelas, e envoltos numa dimensão mágica, criativa, literária e histórica, a palavra, a música, a dança, o canto e a encenação surgem em cena determinados a mostrarem a alma de um povo, pintada de mar, terra, ar e fogo. O espectáculo pretende homenagear a cultura brasileira, de raiz portuguesa.

DESCOBRIMENTOS

À volta das Caravelas
Um Império se formou
A todos os continentes
Luso forte lá chegou

Jesus Cristo Redentor
Tinham como baluarte
À frente junto ao leme
Seguia no estandarte

Bem fundo no oceano
Baleias se ouviu chorar
Turbilhões e tempestades
Tiveram que suportar

Escoltados por golfinhos
Peixe amigo e querido
Marinheiros e piratas
Todos lhe deram sorrisos

Equador revoltoso
Tiveram que atravessar
Para os livrar do medo
Ninfas das águas sereias
P`ra eles vinham cantar.

Filomena Magalhães



GATA BORRALHEIRA
A fim de nos alegrar, fomos ao Teatro-Cinema de Fafe assistir à Opereta "A GATA BORRALHEIRA
Representada pela Associação dos Alunos e Professores da antiga Escola Secundaria de Fafe
Este evento esteve inserido no programa das III Jornadas Literárias de Fafe
A participação dos musical esteve a cargo dos musicos da Academia de Musica de Fafe(Escola Jose Atalaya)
O tema das Jornadas Literarias "As Palavras e o Tempo"