A minha Lista de blogues

terça-feira, dezembro 25

Belém de Judá

Em Belém à meia noite, Noite de tanta alegria, Nasceu Jesus num presépio, Filho da Virgem Maria
 
 Em Belém à meia noite, Nasceu dos céus o sorriso, Para nos abrir de novo, As portas do Paraíso.
Cantem, cantem os anjos a Deus um hino,


Cantem, cantem os homens ao Deus Menino

Cantem, cantem os anjos ao Deus Menino

Cantem, cantemos todos a Deus um hino

Catem, cantemos todos ao Deus Menino...


Nesta linda noite de Natal, a tia Amelia e a pequenina Ema foram as estrelas cintilantes da nossa festa

segunda-feira, dezembro 17

Espero por ti no Natal


Ai, que bela que és manhã!
Dizia ao descer, pouco depois do amanhecer
 Horas depois a subir
Depois de ouvir o cão preso ao frio a ganir
O coração começou a contrair
Sorrir?
Ora sorrir!
Apetecia-lhe era dormir.
 Depois 
Depois lembrou-se que estava a chegar o Natal 
Por isso sentia tudo mais intenso
Mesmo o que em outras épocas
 Lhe parecia natural
No aconchego do lar
Deu consigo a pensar
Que bom seria
O entendimento  
 aflorar
O espírito poder brilhar
 Sair
Desta misera dimensão
Se elevar
Aqui, ou em qualquer outro lugar  

 

 

 

sábado, dezembro 8

Dia da Imaculada Conceição


Como Maria deixemos que o espírito de Deus habite em nós

Coração Imaculado de Maria
Rogai por nós
Agora e para sempre
Ámen

quinta-feira, dezembro 6

Poema de Natal




Conto de Natal
Já a tarde estava a findar, quando se viu uma luz ténue e serena lá entrar. Todos ficaram em silêncio, a espreitar para que lado iria virar, se para os santos no altar, ou para o Cristo de braços abertos para a humanidade abraçar, ou se nas flores que estavam a enfeitar. Mas não, foi poisar-se quem olha de frente,  ao lado esquerdo do altar. Aí se foi abrigar, a luz doce de Natal.

Carta ao Menino jesus

Ó meu menino Jesus
Tu a todos nos seduz
Todos os dias do ano
Haja verdade ou engano
Vens trazer-nos Tua luz.

 Mesmo que o sol não desça
Os frios mil tormentos teça
Sempre te hei-de esperar
Ó meu menino Jesus
Junto à fogueira no lar

 No Natal, menino Jesus
Sempre foste especial
Gostas de nos ver unidos
À mesa comendo mexidos
Ou na Igreja reunidos

 Bem sabemos
Meu Jesus e bom amigo
Deixam-te o coração ferido
Os mendigos nos abrigos
Os nas guerras envolvidos
Ou nos hospitais doridos

Por hoje,
Não sei mais que Te dizer
Por tudo muito agradeço
Meu menino e bom Jesus

Vem alegrar meu viver

FilomenaMagalhães



domingo, dezembro 2

ADVENTO

Vem, Senhor Jesus!

domingo, novembro 18

Uma guitarra e dez canções de amor

 
Vânia Fernandes, presença graciosa, com sua voz cristalina, foi facil nos alegrar
António Côrte-Real, na guitarra, bem a soube acompanhar  
Sentimos ondas luminosas ao nosso coração chegar, quando Pedro Giestas, a voz dos nossos poetas estava a entoar 
Com o coro de pais da Academia de Fafe a participar
O amor tecido nas palavras, em timbres melodiosos
Ao nosso Teatro Cinema fomos celebrar.


quinta-feira, novembro 1

Caminhos de eternidade

Com as campas lavadas a primor, velas e flores a enfeitar, para os fornelenses foi dia do cemitério visitar e seus santos recordar. Com devoção entoaram, orações e cânticos de louvor, para oshomenagear, aqueles que foram habitar, em outra dimensão em outro lugar, que não conhecemos, mas podemos imaginar. Assim, de forma singela, simples mas bela, sabemos que os estamos alegrar, aos que saíram do nosso convívio para não mais voltar. Contudo, para não nos esquecer, e de nós junto do Pai interceder, levaram a certeza, de que, no nosso coração, nas nossas lembranças, para sempre vão viver.
F. M

 
 

 

quarta-feira, outubro 10

Chove no outono do nosso desencanto


Fiquei na varanda sem ninguém me ver
A ouvir chover
Com a alma a doer
Senti saudade de ouvir

A água no pátio a bater
O pingante por entre a telha a escorrer
Antes de conhecer
Quem tanto mal me iria trazer  
Por sentir paixão que é perdição
Ao invés de amor que é compaixão
Depois ter de sobreviver
Ser obrigada a entender
Se chove uma noite inteira
Raia o sol ao amanhecer
Nada dura para sempre nem sequer a dor
Com a graça de Deus Pai Nosso Senhor  
Senhor Deus do Universo que é Amor
Peço perdão por tudo que digo e faço sob o domínio da dor.
F.M.

segunda-feira, setembro 10


Senhor, que estais no cimo do monte
na brisa e na fonte
protejei o meu caminho
alargai meu horizonte

quarta-feira, setembro 5

À espera de um milagre

Michael Clarke Duncan  10 de dezembro de 1957 - 3 de setembro de 2012


À espera de um milagre

Um dos muitos filmes que gostei de ver
 

sábado, agosto 25

Reinventar-se II



Existiu há muitos anos nas terras do Sr. Monte Longo um pequeno rapaz. Na mesma época assolou um grupo de salteadores a região que frequentemente o agredia. Certo dia desesperado o "A. Matai-me" gritou em alto brado.
 “Se me haveis de bater matai-me”
Perante tamanha altivez
Eles envergonhados
Deixaram-no sossegado
Afastaram-se de vez.

O rapaz, ganhou a alcunha de “Matai-me” mas também a liberdade

Este poste, baseado numa historia verídica, é dedicado à criança que existe em cada um de nós.
Que não gosta de agressões nem de atropelos de espécie alguma
Quem não respeita o seu semelhante não se respeita a si mesmo
Não faças aos outros o que não gostavas que te fizessem a ti nem aos teus.


domingo, julho 29

Reinventar-se

 Como que por magia, a noite seguiu ao dia tudo à volta dormia, tudo ficou sossegado. Debaixo da folha grande, no sítio mais indicado, a borboleta mais bela, dava os últimos retoques, para cumprir a missão, levar a beleza ao mundo, passear por todo o lado. O novo dia brilhou a nossa amiga espreitou viu que tudo era bom despediu-se do casulo lá seguiu aos ziguezagues. Receosa, ensaiou diversos voos tudo com muito cuidado não fosse o vento arrastá-la para algum precipício algum bosque mal cuidado. Atravessou verdes prados, eram tão bons os odores, tão bonitas as flores, sentia-se em liberdade. Viu homens a trabalhar, os carneiros a pastar, bois enormes ajudar, na labuta o lavrador.  
Junto à sebe verdejante, muito havia a explorar, mas ficou junto à janela lá ficou a planar. Aproximou-se da vidraça de perto a observar a moça dos olhos pretos estava a esperar.
Através do seu olhar, conheceu-lhe a identidade, era uma filha do Deus que criou a humanidade. No fundo da sua alma ouviu sinos a tocar. Um dia, pensou. Também ela, para se reinventar, terá que sair dali carregada de humildade, domesticar suas feras num reino de eternidade.
 Eu não! Dizia ao louva deus que a acabava de encontrar, a matéria não me pesa, morro e volto a nascer, para me regenerar. A uns metros de distância no terreiro junto à fonte em grande alarido as crianças gritavam ”louva a deus, louva a deus ergue as mãos para Deus”.
  Uns metros à sua frente a borboleta de três asas e o louva deus deliciavam-se com o néctar dum cato gostoso e perfumado nascido nas fendas dum rochedo escarpado. Que mundo interessante havia de conhecer, de mascaras espalhadas tanta história para ler.
Num repente, sentiu que algo se passava, vinda dos altos rochedos, uma estranha ventania se levantava. Olhou para o horizonte viu tempestade no ar. As rosas perto de si já se estavam alagar. Lembrou-se que era efémera, teve que se apressar.
Numa marcha irritante, em sinfonia berrante, andavam vespas pedantes, besouros impacientes. Esse vai e vem, começou a incomodar, tanta transitoriedade a haveria de magoar.
Era efémera bem o sabia, pela primeira vez tomou consciência disso, não era esse o motivo que deixaria de fazer valer o seu amor, curar a alma de alguém, despertar um sonho antigo.
 Parada a meditar chegou à conclusão que algo haveria de arranjar. Já tinha ouvido falar sobre a existência duma partitura com uma folha de dez compassos, composta por um sábio consagrado há já milhares de anos.  
A melodia não é alegre nem triste é preciso muita disciplina para a executar. Nos quatro cantos do mundo, foram poucos os que souberam criar sons melodiosos. A grande maioria só soube desafinar. Os que a conseguiram tocar com os olhos a brilhar, ouviram os peregrinos nos pátios dos templos sagrados, as árvores, peixes e pássaros em todo o lado e no final ganharam a eternidade.
Que história linda! Pensou
Voou, procurou, nada viu nada escutou. Já desanimada encostou-se ao muro duma casa. Um vento quente, trazendo consigo o perfume eterno das tílias e das cerejeiras em flor chegou. Música a tocar no seu coração escutou. Uma lágrima rolou e a alma limpou. Uma voz veio ensinar. Só para servir causas nobres vale a pena procurar. Tinha muito que viver muito ainda para andar, um dia de cada vez até o vento a levar.
F.M.

quarta-feira, julho 4

PATTI SMITH - Constantine's Dream.wmv

Monte dos Fornos

I
“Fornelos é uma freguesia localizada a 2 km da sede de concelho Fafe. Tem indícios de uma antiguidade e de vivência pré-histórica, como o testemunha o núcleo megalítico do monte de Fornos". Infelizmente, de entre os mais jovens fornelenses, poucos tiveram acesso às mamoas visto terem sido encerradas já alguns anos por tempo indeterminado. A placa colocada num pinheiro manso à entrada, embora esteja em bastante mau estado de conservação devido à ferrugem, ainda se percebe as letras “encerradas por tempo indeterminado”. No entanto é muito proveitoso o passeio ao local pela pureza do ar e pelo contacto com a natureza, que encontramos no seu estado mais puro. Na beleza da paisagem e dos jardins silvestres floridos, de várias paletas de cores, é de salientar a predominância do amarelo dos codessos gigantes que aí cresceram de forma estratégica, para impedir visitas indesejadas ao núcleo. Segundo consta, o motivo de tão apertada vigilância deve-se ao facto da possibilidade de ladrões de túmulos se tentarem apropriar de alguns restos mortais dos nossos antepassados, encontrados pelos arqueólogos ainda em muito bom estado de conservação. Como é sabido esses indivíduos fazem-se passar por arqueólogos e começaram a mover-se em locais como o antigo Egipto. Devido á globalização, actualmente estão espalhados um pouco por todo o mundo. Ao longo dos tempos, testemunhas oculares, em especial os lavradores que durante a noite se deslocavam pelos montes a ir buscar a água das poças para regar os campos, dizem ter testemunhado estrelas cadentes que visitam o núcleo megalítico do monte de Fornos em datas apropriadas. Os que acreditam em divindades, na vida do além, garantem que o núcleo megalítico se encontra fortemente protegido por guardiões mandados para o local por um velho, a que dão o nome de senhor do tempo. A grande maioria dos mortais não os consegue ver a olho nu. Alguns, muito poucos conseguem ver, mas só através dos olhos da alma. Eles existem para promover a paz e harmonia. O seu poder e autoridade são inquestionáveis. No entanto, as opiniões dividem-se e ao certo ninguém sabe. Os mais cépticos afirmam que o encerramento se deveu a fortes suspeitas de que o local estivesse a servir de poiso aos traficantes de estupefacientes. Os utensílios encontrados nas imediações levaram a essa conclusão.
II
Morava perto da escola de panelada uma senhora de idade avançada que era conhecida pelo nome de “Calrroa Velha” devido à sua longa idade. No intervalo das aulas íamos a correr beber água à fonte do terreiro do fidalgo. Na vinda, encostadas ao muro do seu quintal, ficávamos a ouvir a anciã que sempre tinha algo para contar. Contava histórias do barba azul que seduzia mulheres belas e jovens para depois as matar. Um sorriso maroto afagava-lhe o rosto, ao pensar que à noite, antes de dormir, iriamos esconder a rosto debaixo das mantas até sentir falta de ar com medo da barba azul. Pois bem, ela dizia ser do seu conhecimento, que no tempo dos carvalhais, o núcleo megalítico do monte de Fornos atraía muitos forasteiros a Fornelos. Chegavam de longe, montavam as tendas e pernoitavam debaixo dos carvalhos seculares. Logo pela manhã iam à fonte do terreiro, para se lavar por fora e por dentro. Traziam água para o café, que tomavam em círculo à volta da fogueira. Depois de apagado o fogo, dirigiam-se à capela da Luz para cumprirem a promessa de rezarem um rosário de três terços à Virgem. Finalmente, seguiam a cantar encosta acima, a visitar as mamoas do núcleo megalítico do monte de Fornos. Chegados ao local ficavam respeitosamente em silêncio, homenageando, cada um à sua maneira, o mundo dos mortos.
F.M.

domingo, julho 1

Codessos em flor

 Em busca das mamoas perdidas
  No mundo dos codessos em flor
 Numa ultima tentativa de as encontrar
  Vieram estes valorosos investigadores ajudar
 Amy Mikas e o seu amigo Jerry
 De muito procurar, para descansar
 Os eucaliptos e outras flores ficamos a cheirar
 A noite chegou
  Lá em cima um centauro com um molho de silvas às costas de avistou
 Era hora de voltar, sentir o mundo através do nosso olhar
   Sentimentos amorosos estavam a observar
 Outros furiosos a gritar
 Tristes abandonados a chorar
No final da viagem/ estavam a comentar/ o passeio foi tão bom/ havemos de lá voltar

domingo, junho 24

Em dia de S. João

"O SEU NOME É JOÃO"

UMA BENÇÃO DE DEUS


Convívio dos Grupos Corais de Medelo e Fornelos
No passado mês de Abril, em feliz parceria, o Grupo Coral de Medelo e Fornelos participaram no encontro de Coros do Sameiro. A iniciativa correu tão bem que todos ficaram com vontade de a repetir. Domingo, dia 24 de Junho, o Coral de Medelo convidou o Coral de Fornelos para um agradável encontro que se iniciou com a Eucaristia às 11 horas na Igreja Paroquial de Medelo. De seguida dirigiram-se para o parque fluvial de merendas e aí comeram, beberam, cantaram e dançaram tudo em grande harmonia. O Coral de Medelo, num simpático gesto de bem receber, saudou os Fornelenses com lindas quadras e ainda um vaso de manjerico.
Medelo 24 de Junho 2012
Somos o grupo coral/ Cumprimos a tradição
Cantamos com alegria/ Com alma no coração.

Hoje 24 de Junho/ É dia de S. João
Começamos pela manhã/Unidos em comunhão.

No final da Eucaristia/Fomos para o parque de lazer
Pegamos no nosso farnel/Confraternizamos com prazer.

Somos o Coral de Medelo/ E muito orgulho temos
Fazer o nosso convívio/ Com o Coral de Fornelos.

Com tanta falta de tempo às vezes torna-se difícil
Mas temos sempre a compreensão do nosso maestro Gil.

O nosso maestro é jovem/ Faz tudo com harmonia
Em Fornelos e Medelo. Transmite sabedoria.

A todos os coralistas/ Uma palavra de agradecimento
Oxalá continuemos unidos/ Em toda hora e momento.

As nossas jovens meninas/ Não podemos deixar passar
Dar uma palavra de incentivo/ E nunca as deixar desanimar.

Aos nossos convidados/ junta de freguesia, Sr. Padre Albano e Maestro Tiago
Para vocês o nosso muito obrigado.

A todos nós que aqui estamos/ Com todo o amor e carinho
Esperamos continuar/ A percorrer um longo caminho.

O Sr. Padre Manuel/Connosco não pôde estar
Deixou uma palavra amiga/Para toda a gente saudar.

O dia chegou ao fim/ Novos encontros nos estão a esperar
Pedimos a Deus e à Virgem Maria
Para que nos ajude tudo concretizar.

Emília Oliveira
O Grupo Coral de Medelo

sexta-feira, junho 22

Faz deles tuas memórias

Para o Povo

Festas Populares
 Foram-se as feiras de Maio, os passeios a cavalo, tempo de comer cerejas, dos canteiros em botão.
Logo veio o S. António, S. Pedro e S. João, promovendo as amizades, saltando das escrituras p`ra junto da multidão.
E para os venerar, de manhã bem cedo, de passo marcado, pela rua acima, vai o arruado. Lançando notas ao ar, umas vão parar bem longe, outras ficam mais ao perto, no espaço a boiar. Com risos de alegria, vão na marcha em correria, crianças, velhos e novos, de arquinho com balão.
A ver as moças dançar, ficam um pouquinho tristes, lágrima ao canto do olho, os que não podem andar.
Nestas festas populares, para a malta animar, pão de milho, vinho verde, sardinhas do nosso mar.
Sempre com muita emoção, todo ano se repete, quando se avista o verão, esta nossa tradição.

terça-feira, junho 19

Gratidão

É bom louvar o Senhor,
e cantar salmos ao Vosso nome,
ó Altíssimo;
anunciar, pela manhã, os Vossos
favores,
e, pela noite, a Vossa fidelidade,
com a lira de dez cordas e com
a cítara
e ao murmúrio da harpa.
Salmo 92(91)

segunda-feira, junho 18

Patti Smith - This Is The Girl



Patti Smith com homenagem a Amy Winehouse no seu novo album APRIL FOOL

sexta-feira, junho 15

Memórias-2

“As pessoas são o melhor que Santa Comba de Fornelos tem”, dizia dias atrás uma anciã fornelense ao relatar as suas memórias. Falava e, pelos gestos e reações que tinha transmitia com convicção a ideia de acreditar no melhor das pessoas à sua volta. Generosa, possui a sabedoria da idade e nunca  magoa deliberadamente ninguém. No entanto, devido a alguns obstáculos que a vida lhe colocou no caminho, o seu olhar é melodicamente triste. Aceitei e acenei com a cabeça num gesto de afirmação. Depois falamos sobre a já longa história da vida da freguesia que começou por chamar-se Fornel.
Até ao inicio do século XX a maioria da população dedicava-se à atividade agrícola. Não precisavam de muito para se alegrar, ficavam felizes com fartas colheitas, o milho na caixa, o vinho na adega, lenha na lareira sempre a fumegar. Ao longo do tempo surgiu a oportunidade de muitos emigrar, levarem o seu saber e a sua forma de ser e estar, ajudando outros povos a enriquecer e a prosperar. Gostavam de saber notícias dos que nasciam, dos que casavam, dos que iam para a terra para não mais voltar. Nos natais à mesa, nas páscoas felizes, sinos a tocar, foguetes no ar, os que por cá ficavam sentiam saudades pelos que partiam, gente talentosa, tanto a criar como a liderar, uns iam à guerra, outros trabalhar, para terras distantes para lá do mar...

quarta-feira, junho 13

Hoje é dia de Santo Antonio

 A  seleção portuguesa de futebol venceu a Dinamarca e manteve-se na corrida aos quartos de final do Euro2012 de futebol, num grupo B ...


Santo António, foi mais uma vez reverenciado na Santa Casa da Misericordia de Fafe
De entre os festejos evidenciou-se a Eucaristia solene, almoço festivo e marchas populares
O pessoal ao serviço do lar Cónego Leite de Araújo proporcionou uma tarde de alegria e emoção aos nossos seniores ao executar para eles vários trechos das marchas populares de Santo António

quinta-feira, junho 7

O Corpo de Deus

ATO DE LOUVOR
Bendito seja Deus ,
Bendito seja seu santo nome.
Bendito seja Jesus Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu sacratíssimo Coração.
Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.
Bendito seja Jesus Cristo
no Santíssimo Sacramento do Altar.
Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus,
Maria Santíssima.
Bendita seja a sua gloriosa assunção.
Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.



Encontro dos Antigos Professores Funcionários e Alunos da Escola Industrial de Fafe

 Sábado dia 2 de Junho comemoramos mais um aniversário da (AAPAEIF) Associação dos Antigos Professores, Funcionários e Alunos da Escola Industrial e Comercial de Fafe
 Manoel  Lopes primeiro Diretor da Escola Industrial e Comercial de Fafe
A conversa, foi curta mas maravilhosa.
Gostam muito de Fafe e dos fafenses.

Não falou dela, mas orgulhosa disse que o marido tinha terminado o curso de belas artes com 20 valores. Que lindos!

Tudo delicioso
Um bem haja à presidente Aurora Barros

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesqueciveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparaveis.
Fernando Pessoa

domingo, junho 3

Santíssima Trindade

Santíssima Trindade, adoro-vos profundamente

sexta-feira, junho 1

Memórias

Muitos caminhos nos conduziam ao vale, o melhor e mais seguro era o do sul quem vinha pela nacional. Ainda ao longe, já a nossa vista alcançava um amontoado de casas, umas grandes outras pequenas pareciam empilhadas. A brilhar à luz do sol, como estrela cintilante, a clarabóia da casa abrasonada, acenava ao viajante. Eiras e espigueiros e muitas medas de palha, lá em baixo junto ao rio, ao fundo do povoado a Igreja muito antiga aonde o povo rezava. Ao chegar, logo na primeira curva existia a loja que vendia arroz, massa, sal e azeite para deitar à panela onde a água já fervia. Logo pela manhã, crianças corriam em sua direção, esfomeadas a comprar pão. Ao meio dia, ainda a tarde se estendia, de braços abertos em cima do balcão, o dono ressonava e dormia, só a muito custo vendia o pão. Ao cair da tarde, próximo ao casarão muito cordial com todos de navalha na mão, o barbeiro cortava as barbas aos que por lá passavam e que já lá vão. Assim terminava o dia, as barbas eram cortadas e o crepúsculo crescia. Fechavam a venda, a taberna abria e muito assustava, quem por lá passava, quem por lá seguia. Era tamanha algazarra que em noites de lua cheia por entre risadas e quartilhadas, a cabeça num turbilhão invocavam os lobos a descerem dos montes e se juntarem a eles a fazer parte da aberração.
Enquanto tudo isto se passava, as três irmãs da casa ao lado olhavam o escuro, a alma penada, desiludida, desamparada, sonhando com muito e não tendo nada. Depois de muito cismar e pensar, o sono que na telha partida as estava a espiar descia de mansinho muito devagar agarrado a um fiozinho de luar. As raparigas adormeciam e felizes sonhavam com príncipes e ladrões à volta da casa aos trambolhões. Depois do sono acabar e o novo dia raiar, as moças cheias de canseira tinham que se apressar de cesto à cabeça pelas redondezas de casa em casa o pão levar. O irmão das moças ia ao monte, à lenha e à fonte de cântaro na mão acarrava água para durante a tarde cozer mais pão. Fazia tudo numa andadura acima e abaixo com toda lisura. Andava descalço de inverno e verão e com os dedos dos pés muito certeiro de supetão atirava pedras às pêras que coradinhas uma a uma lhe vinham parar às mãos. Tudo isto se passava no vale onde existiam regatos de água, árvores com folhas a esvoaçar, o vento passava por entre as casas, pelos jardins, pelas hortas e pelos cães a ladrar. Aos bêbados dava um empurrão, à mulher que berrava um bofetão, à criança que brincava um beijão. Ao fim do dia já cansado, em jeito de despedida rodopiava, rodopiava que nem pião. As pombas, no seu trono alinhadas, observavam tudo e ficavam muito espantadas. Pela noitinha, antes de dormir, à porta do pombal, juntavam-se em pequenos grupos, arrolhavam em cochichos e davam muitas risadas.

quarta-feira, maio 30

Fernanda Aguiar-Casa da Cultura de Fafe

exposição de pintura
16 de maio a 8 de junho de 2o12

segunda-feira, maio 28

O Anjo

Pintura de Fernanda Aguiar

domingo, maio 27

Pentecostes

Pintura Fernanda Aguiar

Espírito Santo de Deus
Entrai em minha morada
Anjos do céu me conduzam
Segurem em minha mão
Me levem p´ra Vossa casa

sábado, maio 26

Santa Casa da Misericordia de Fafe

 Lançamento do livro do historiador Daniel Bastos, sobre a vida da Misericordia de Fafe ao longo dos seus 150 anos de existência
Vem e trás uma Flor
 Apresentação do hino da Santa Casa
 Interpretado pelas crianças e jovens dos infantários e salas de estudo
 Dr António Marques Mendes presidente da assembleia da Misericordia de Fafe na sua intervenção