A minha Lista de blogues

domingo, junho 24

Em dia de S. João

"O SEU NOME É JOÃO"

UMA BENÇÃO DE DEUS


Convívio dos Grupos Corais de Medelo e Fornelos
No passado mês de Abril, em feliz parceria, o Grupo Coral de Medelo e Fornelos participaram no encontro de Coros do Sameiro. A iniciativa correu tão bem que todos ficaram com vontade de a repetir. Domingo, dia 24 de Junho, o Coral de Medelo convidou o Coral de Fornelos para um agradável encontro que se iniciou com a Eucaristia às 11 horas na Igreja Paroquial de Medelo. De seguida dirigiram-se para o parque fluvial de merendas e aí comeram, beberam, cantaram e dançaram tudo em grande harmonia. O Coral de Medelo, num simpático gesto de bem receber, saudou os Fornelenses com lindas quadras e ainda um vaso de manjerico.
Medelo 24 de Junho 2012
Somos o grupo coral/ Cumprimos a tradição
Cantamos com alegria/ Com alma no coração.

Hoje 24 de Junho/ É dia de S. João
Começamos pela manhã/Unidos em comunhão.

No final da Eucaristia/Fomos para o parque de lazer
Pegamos no nosso farnel/Confraternizamos com prazer.

Somos o Coral de Medelo/ E muito orgulho temos
Fazer o nosso convívio/ Com o Coral de Fornelos.

Com tanta falta de tempo às vezes torna-se difícil
Mas temos sempre a compreensão do nosso maestro Gil.

O nosso maestro é jovem/ Faz tudo com harmonia
Em Fornelos e Medelo. Transmite sabedoria.

A todos os coralistas/ Uma palavra de agradecimento
Oxalá continuemos unidos/ Em toda hora e momento.

As nossas jovens meninas/ Não podemos deixar passar
Dar uma palavra de incentivo/ E nunca as deixar desanimar.

Aos nossos convidados/ junta de freguesia, Sr. Padre Albano e Maestro Tiago
Para vocês o nosso muito obrigado.

A todos nós que aqui estamos/ Com todo o amor e carinho
Esperamos continuar/ A percorrer um longo caminho.

O Sr. Padre Manuel/Connosco não pôde estar
Deixou uma palavra amiga/Para toda a gente saudar.

O dia chegou ao fim/ Novos encontros nos estão a esperar
Pedimos a Deus e à Virgem Maria
Para que nos ajude tudo concretizar.

Emília Oliveira
O Grupo Coral de Medelo

sexta-feira, junho 22

Faz deles tuas memórias

Para o Povo

Festas Populares
 Foram-se as feiras de Maio, os passeios a cavalo, tempo de comer cerejas, dos canteiros em botão.
Logo veio o S. António, S. Pedro e S. João, promovendo as amizades, saltando das escrituras p`ra junto da multidão.
E para os venerar, de manhã bem cedo, de passo marcado, pela rua acima, vai o arruado. Lançando notas ao ar, umas vão parar bem longe, outras ficam mais ao perto, no espaço a boiar. Com risos de alegria, vão na marcha em correria, crianças, velhos e novos, de arquinho com balão.
A ver as moças dançar, ficam um pouquinho tristes, lágrima ao canto do olho, os que não podem andar.
Nestas festas populares, para a malta animar, pão de milho, vinho verde, sardinhas do nosso mar.
Sempre com muita emoção, todo ano se repete, quando se avista o verão, esta nossa tradição.

terça-feira, junho 19

Gratidão

É bom louvar o Senhor,
e cantar salmos ao Vosso nome,
ó Altíssimo;
anunciar, pela manhã, os Vossos
favores,
e, pela noite, a Vossa fidelidade,
com a lira de dez cordas e com
a cítara
e ao murmúrio da harpa.
Salmo 92(91)

segunda-feira, junho 18

Patti Smith - This Is The Girl



Patti Smith com homenagem a Amy Winehouse no seu novo album APRIL FOOL

sexta-feira, junho 15

Memórias-2

“As pessoas são o melhor que Santa Comba de Fornelos tem”, dizia dias atrás uma anciã fornelense ao relatar as suas memórias. Falava e, pelos gestos e reações que tinha transmitia com convicção a ideia de acreditar no melhor das pessoas à sua volta. Generosa, possui a sabedoria da idade e nunca  magoa deliberadamente ninguém. No entanto, devido a alguns obstáculos que a vida lhe colocou no caminho, o seu olhar é melodicamente triste. Aceitei e acenei com a cabeça num gesto de afirmação. Depois falamos sobre a já longa história da vida da freguesia que começou por chamar-se Fornel.
Até ao inicio do século XX a maioria da população dedicava-se à atividade agrícola. Não precisavam de muito para se alegrar, ficavam felizes com fartas colheitas, o milho na caixa, o vinho na adega, lenha na lareira sempre a fumegar. Ao longo do tempo surgiu a oportunidade de muitos emigrar, levarem o seu saber e a sua forma de ser e estar, ajudando outros povos a enriquecer e a prosperar. Gostavam de saber notícias dos que nasciam, dos que casavam, dos que iam para a terra para não mais voltar. Nos natais à mesa, nas páscoas felizes, sinos a tocar, foguetes no ar, os que por cá ficavam sentiam saudades pelos que partiam, gente talentosa, tanto a criar como a liderar, uns iam à guerra, outros trabalhar, para terras distantes para lá do mar...

quarta-feira, junho 13

Hoje é dia de Santo Antonio

 A  seleção portuguesa de futebol venceu a Dinamarca e manteve-se na corrida aos quartos de final do Euro2012 de futebol, num grupo B ...


Santo António, foi mais uma vez reverenciado na Santa Casa da Misericordia de Fafe
De entre os festejos evidenciou-se a Eucaristia solene, almoço festivo e marchas populares
O pessoal ao serviço do lar Cónego Leite de Araújo proporcionou uma tarde de alegria e emoção aos nossos seniores ao executar para eles vários trechos das marchas populares de Santo António

quinta-feira, junho 7

O Corpo de Deus

ATO DE LOUVOR
Bendito seja Deus ,
Bendito seja seu santo nome.
Bendito seja Jesus Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu sacratíssimo Coração.
Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.
Bendito seja Jesus Cristo
no Santíssimo Sacramento do Altar.
Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus,
Maria Santíssima.
Bendita seja a sua gloriosa assunção.
Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.



Encontro dos Antigos Professores Funcionários e Alunos da Escola Industrial de Fafe

 Sábado dia 2 de Junho comemoramos mais um aniversário da (AAPAEIF) Associação dos Antigos Professores, Funcionários e Alunos da Escola Industrial e Comercial de Fafe
 Manoel  Lopes primeiro Diretor da Escola Industrial e Comercial de Fafe
A conversa, foi curta mas maravilhosa.
Gostam muito de Fafe e dos fafenses.

Não falou dela, mas orgulhosa disse que o marido tinha terminado o curso de belas artes com 20 valores. Que lindos!

Tudo delicioso
Um bem haja à presidente Aurora Barros

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesqueciveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparaveis.
Fernando Pessoa

domingo, junho 3

Santíssima Trindade

Santíssima Trindade, adoro-vos profundamente

sexta-feira, junho 1

Memórias

Muitos caminhos nos conduziam ao vale, o melhor e mais seguro era o do sul quem vinha pela nacional. Ainda ao longe, já a nossa vista alcançava um amontoado de casas, umas grandes outras pequenas pareciam empilhadas. A brilhar à luz do sol, como estrela cintilante, a clarabóia da casa abrasonada, acenava ao viajante. Eiras e espigueiros e muitas medas de palha, lá em baixo junto ao rio, ao fundo do povoado a Igreja muito antiga aonde o povo rezava. Ao chegar, logo na primeira curva existia a loja que vendia arroz, massa, sal e azeite para deitar à panela onde a água já fervia. Logo pela manhã, crianças corriam em sua direção, esfomeadas a comprar pão. Ao meio dia, ainda a tarde se estendia, de braços abertos em cima do balcão, o dono ressonava e dormia, só a muito custo vendia o pão. Ao cair da tarde, próximo ao casarão muito cordial com todos de navalha na mão, o barbeiro cortava as barbas aos que por lá passavam e que já lá vão. Assim terminava o dia, as barbas eram cortadas e o crepúsculo crescia. Fechavam a venda, a taberna abria e muito assustava, quem por lá passava, quem por lá seguia. Era tamanha algazarra que em noites de lua cheia por entre risadas e quartilhadas, a cabeça num turbilhão invocavam os lobos a descerem dos montes e se juntarem a eles a fazer parte da aberração.
Enquanto tudo isto se passava, as três irmãs da casa ao lado olhavam o escuro, a alma penada, desiludida, desamparada, sonhando com muito e não tendo nada. Depois de muito cismar e pensar, o sono que na telha partida as estava a espiar descia de mansinho muito devagar agarrado a um fiozinho de luar. As raparigas adormeciam e felizes sonhavam com príncipes e ladrões à volta da casa aos trambolhões. Depois do sono acabar e o novo dia raiar, as moças cheias de canseira tinham que se apressar de cesto à cabeça pelas redondezas de casa em casa o pão levar. O irmão das moças ia ao monte, à lenha e à fonte de cântaro na mão acarrava água para durante a tarde cozer mais pão. Fazia tudo numa andadura acima e abaixo com toda lisura. Andava descalço de inverno e verão e com os dedos dos pés muito certeiro de supetão atirava pedras às pêras que coradinhas uma a uma lhe vinham parar às mãos. Tudo isto se passava no vale onde existiam regatos de água, árvores com folhas a esvoaçar, o vento passava por entre as casas, pelos jardins, pelas hortas e pelos cães a ladrar. Aos bêbados dava um empurrão, à mulher que berrava um bofetão, à criança que brincava um beijão. Ao fim do dia já cansado, em jeito de despedida rodopiava, rodopiava que nem pião. As pombas, no seu trono alinhadas, observavam tudo e ficavam muito espantadas. Pela noitinha, antes de dormir, à porta do pombal, juntavam-se em pequenos grupos, arrolhavam em cochichos e davam muitas risadas.