Conto de Natal
Já a tarde estava a findar, quando se viu uma luz ténue e serena lá entrar. Todos ficaram em silêncio, a espreitar para que lado iria virar, se para os santos no altar, ou para o Cristo de braços abertos para a humanidade abraçar, ou se nas flores que estavam a enfeitar. Mas não, foi poisar-se quem olha de frente, ao lado esquerdo do altar. Aí se foi abrigar, a luz doce de Natal.
Carta ao Menino jesus
Ó meu menino Jesus
Tu a todos nos seduz
Todos os dias do ano
Haja verdade ou engano
Vens trazer-nos Tua luz.
Os frios mil tormentos teça
Sempre te hei-de esperar
Ó meu menino Jesus
Junto à fogueira no lar
Sempre foste especial
Gostas de nos ver unidos
À mesa comendo mexidos
Ou na Igreja reunidos
Meu Jesus e bom amigo
Deixam-te o coração ferido
Os mendigos nos abrigos
Os nas guerras envolvidos
Ou nos hospitais doridos
Por hoje,
Não sei mais que Te dizer
Por tudo muito agradeço
Meu menino e bom Jesus
Vem alegrar meu viver
FilomenaMagalhães
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