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terça-feira, janeiro 18


Confiança cristã

Olhai as aves dos céu: Não semeiam, nem ceifam, nem recolhem em celeiros: e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas? Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?Porque vos preocupais com o vestuário?Olhai como crescem os lírios do campo! Não trabalham nem fiam. Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência se vestiu como qualquer um deles.
Mateus, capitulo 6, versículos 26-30

Durante o século IV, os desertos da Palestina, do Egipto e da Arábia, há muito evitados devido ás suas condições dramáticas e difíceis, tornaram-se o lar de um novo tipo de homens. Esses homens eram os Padres do Deserto cristãos, homens que fugiam ao conforto e segurança da sociedade convencional para se dedicarem às sua obstinada demanda pela salvação. Vivendo vidas simples e em larga medida solitárias, dedicavam-se á oração, à meditação e ao jejum, esforçando-se por remover as barreiras entre eles e o amor completamente abrangente de Deus e da humanidade, que procuravam acima de todas as coisas. Esses homens deixaram-nos histórias curtas e vigorosas sobre os seus esforços e sobre os extremos a que chegavam para alcançar os seus objectivos. Uma delas diz o seguinte:

Havia um certo ancião que, sempre que alguém o difamava, ia pessoalmente oferecer presentes a essa pessoa, caso ela vivesse por perto. Se vivesse longe, mandava outra pessoa entregar-lhe os presentes.

Vivemos nas ilusões
e na aparência das coisas.
Existe uma Realidade.
Quando reconhecer este facto
Reconhecerá que não é nada
E, não sendo nada, é tudo.

Kalu Rinpoche
Budista tibetano



O Sagrado na natureza

Há lugares de grande beleza: desertos inóspitos, montanhas majestosas, grandes florestas, locais onde a terra e o mar se encontram. Estes lugares podem ser fontes de inspiração e renovação espiritual, embora nós nas nossas vidas demasiado atarefadas, raramente tenhamos tempo para os aproveitar.

Um certo filósofo perguntou a Santo António ( o primeiro e mais famoso Padre do Deserto): Padre, como pode estar tão feliz ao ver-se privado do consolo dos livros? António respondeu:«O meu livro, ó filósofo, é a natureza das coisas criadas e sempre que eu quiser ler as palavras de Deus, o livro está à minha frente».

O Essencial da Espiritualidade-Roger Walsh

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