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sábado, outubro 15

"Só o amor dá valor a todas as coisas. E o mais necessário é que seja grande o bastante para que nenhuma coisa o estorve".
Santa Teresa de Ávila-Festa litúrgica
Santa Teresa de Ávila ou Teresa de Jesus 28 de Março de 1515 — 4 de Outubro de 1582 foi uma religiosa e escritora espanhola, famosa pela reforma que realizou no Carmelo e por suas obras místicas.
Esta ordem teve sua origem com o profeta Elias e sua comunidade de religiosos no Monte Carmelo, na Palestina. Ela é especialmente favorecida pela Grande Mãe de Deus com o seu escapulário marrom, dado a São Simão Stock em 1251 e sua promessa de que a referida ordem durará até o fim dos tempos.
Os Carmelitas foram reformados no século XVI pelos santos místicos espanhóis, Santa Teresa D’Ávila e São João da Cruz.

Teresa de Cepeda e Ahumada, nasceu na província de Ávila, Espanha, numa família da baixa nobreza.
Aos sete anos, gostava muito de ler histórias dos santos. Seu irmão Rodrigo tinha quase a sua idade, por isto costumavam brincar juntos. As duas crianças viviam pensando na eternidade, admiravam a coragem dos santos na conquista da glória eterna. Achavam que os mártires tinham alcançado a glória muito facilmente. Teresa e Rodrigo decidiram viver como ermitães na própria casa e construíram uma cela no jardim, sem nunca conseguir terminá-la. Teresa amava a solidão.
Sua prudência, amabilidade e caridade conquistavam a todos. Segundo o costume dos conventos espanhóis da época, as religiosas podiam receber todos os visitantes que desejassem, a qualquer hora. Teresa passava grande parte de seu tempo conversando no locutório. Isto a levou a descuidar-se da oração mental. Vivia desculpando-se dizendo que suas enfermidades a impediam de meditar.
Certa ocasião, ao deter-se sob um crucifixo, perguntou: "Senhor, quem vos colocou aí?" Pareceu-lhe ouvir uma voz: "Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa". Ela chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas inúteis e nas amizades que não a levavam à santidade.

Cada vez mais convencida de sua indignidade, Teresa invocava com frequência os grandes santos penitentes, Santo Agostinho e Santa Maria Madalena, aos quais estão associados dois fatos que foram decisivos na vida da santa. O primeiro foi a leitura das "Confissões" de Santo Agostinho. O segundo foi um chamamento à penitência que ela experimentou diante de um quadro da Paixão do Senhor: "Senti que Santa Maria Madalena vinha em meu socorro... e desde então muito progredi na vida espiritual". Teresa estabeleceu em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade vivia na maior pobreza. As religiosas vestiam hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas "descalças") e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne.
As paredes do mosteiro não protegem apenas do mundo de maneira que a paz, a oração e a santidade podem florescer, mas ficam também semelhantes às torres de uma fortaleza onde uma guerra espiritual é travada.
Wikipédia

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